sábado, 11 de abril de 2009

Atividade 5.2 - Considerações Sobre a Neutralidade da Ciência

Título: "Considerações sobre a Neutralidade da Ciência"

Autor e filiação institucional: "Marcos Barbosa de Oliveira, professor associado na Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo."

Palavras-chave (e Keywords): "Ciência; tecnologia; neutralidade; relativismo; imparcialidade; Lacey."

Resumo (e Abstract): "O texto apresenta uma discussão da tese da neutralidade da ciência, tomando como ponto de partida algumas formulações dos Parâmetros Curriculares Nacionais. A neutralidade é analisada em três componentes: a imparcialidade, a neutralidade aplicada e a neutralidade cognitiva. Procura-se mostrar que, para não se cair no relativismo, a imparcialidade deve ser mantida, mas a neutralidade aplicada não se sustenta, nem como fato nem como valor."

Desenvolvimento: Este texto também se apresenta corrido, sem uma separação de introdução do tema, nem de subdivisões em capítulos ou setores ao longo de seu desenvolvimento.

Referências bibliográficas: Foram utilizadas sete referências, sendo alguns trechos citados na íntegra.


Uma das questões acadêmicas abordadas se refere aos Parâmetros Curriculares Nacionais, ao ressaltar que existem aspectos negativos a seu respeito – que são freqüentemente discutidos – mas que o texto em questão foca os aspectos positivos no que se refere à ciência. O autor diz que a visão dos PCN é inclusive moderna, ao dizer que não se podem criar cidadãos críticos que não entendam de ciência, e que os cientistas não podem esquecer-se da ética e da contribuição para a sociedade.

Outra questão abordada se refere à definição de um dos temas centrais do texto, a imparcialidade. Segundo o autor, o uso de valores cognitivos – adequação empírica, consistência lógica, poder explicativo, simplicidade, etc. – na seleção de teorias é o que se pode chamar de imparcialidade. É interessante o paralelo feito entre a tese normativa (a ciência deve ser imparcial) e a tese factual (a ciência é imparcial) e a sua comparação com o mandamento “não matarás”. Apesar do descumprimento da norma, ela ainda deve ser vista como o ponto a ser almejado, o objetivo final.

4 comentários:

  1. O autor do texto faz o comentário sobre a crítica mais comum ao PCN, sem, entretanto, se posicionar a respeito dela. Será que isso mostra que ele não concorda com a crítica corrente? Imagino que, mesmo sendo um parâmetro sugerido sem maiores discussões, os parâmetros curriculares nacionais devem ter trazido resultados positivos para normalizar a mentalidade docente no Brasil, com o intuito de formar cidadãos. Mesmo que eles ainda sejam submetidos a algumas revisões...

    Gosto muito do seu blog, Priscila! As palavras fluem muito bem de seus dedos. Parabéns!

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  2. Olá Priscila! tudo bom?
    Assim como você eu também apontei como questão acadêmica deste texto a definição da imparcialidade.
    beijos,
    Tati

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  3. Boa noite, Priscila!
    Tudo bem?

    Concordo com sua postagem acerca dos PCN´s.
    Assim como grande parte dos documentos direcionadores do Brasil, os Parametros trazem textos bastante ricos e ideias inovadoras não é?
    Tomara que tudo seja um dia compreendido e colocado em prática!

    Um abraço!

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  4. Priscila, o autor tem o correto entendimento de que os PCN são recomendações. Além disto, teve (e continua tendo) muita discussão sobre. Afinal, são temas polêmicos.

    Amplexos

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